O Caderno Vermelho da rapariga Karateca, Ana Pessoa
N
tem 14 anos, quase 15, e o seu maior sonho é ser cinturão negro e beijar o
Raul.
N
gosta de escrever, mas prefere lutar com o Raul.
(Escrever
é uma seca.)
Isto
não é um diário. Não tem chave, não tem segredos.
(Sim,
tem segredos.) Também tem vontade própria, páginas movediças, palavras como
«diarreia» e «romântico» e personagens como a bruxa má que quer aprender a ser
boa e a mosca que não sabia quem era.
Isto
é o caderno vermelho da rapariga karateca. O objeto preferido de N,
um animal de estimação, uma personagem, uma pessoa de
verdade.
(O
que é a verdade?)
O
Caderno vermelho da rapariga karateca é a primeira obra de Ana Pessoa e venceu
a última edição do prémio Branquinho da Fonseca – Expresso/Gulbenkian,
na modalidade Juvenil. Com este
título, o Planeta Tangerina inaugura a coleção
para leitores mais crescidos Dois
passos e um salto.
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Fonte: Planeta Tangerina
Episódios da vida de um jovem gato, Raquel Ramos
Um jovem gato, habituado a ser tratado como
um príncipe, sente ciúmes da chegada de uma bebé e decide, por isso, abandonar a
família e a casa onde foi criado. Por entre as peripécias que descreve na primeira
pessoa, o protagonista da história dirige-se ao leitor, dando-lhe conta dos estranhos
episódios com que se viu confrontado recentemente.
O mundo fora dos muros da casa grande de barras
amarelas é um mundo diferente, no qual o gato se apercebe das dificuldades em demarcar
o seu território, em manter amizade com os outros gatos e, sobretudo, em reencontrar
a sua paixão, a gata malhada.
Depois de várias experiências difíceis que
o levam a acreditar que nada mais lhe resta a não ser morrer, o jovem gato é resgatado
pela lua, que incumbe um velho de o ensinar a ser feliz. É com o velho pescador-poeta
que o jovem gato aprende a pescar palavras em livros e a compreender o significado
de algumas delas.
Para conseguir ver o algodão azul do céu, porém,
o gato precisa de aprender a transformar as palavras em ações. Os ensinamentos do
velho pescador-poeta ajudam-no a utilizar a palavra quero e a fazer as opções certas:
por entre as visitas ao túmulo do seu amigo e as aprendizagens na biblioteca, onde
os gatos são sempre bem-vindos, o nosso herói regressa a casa. A mãe do gato tinha
entretanto partido à sua procura…
Fonte: Trinta por uma linha
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Supergigante, Ana Pessoa
Edgar corre a toda a velocidade
e deixa tudo para trás: a família, a escola, os amigos. Hoje é o dia mais
triste da sua vida porque o avô desapareceu, mas é também o dia mais feliz
porque Joana o beijou pela primeira vez.
Nesta estrada sempre em frente,
Edgar tropeça nas suas reflexões, nos almoços de família, nas gargalhadas dos
amigos e nas longas conversas com Joana.
À medida que avança, Edgar
torna-se cada vez maior. A certa altura não cabe dentro do seu corpo. É um
monstro. É uma explosão contínua.
É supergigante.
Fonte: Planeta Tangerina
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A cruzada das crianças, Afonso Cruz
O que farão os adultos
se milhares de crianças saírem à rua para reclamar os sonhos que eles se
esqueceram de continuar a sonhar, de pedir a justiça em que há muito deixaram
de acreditar? Continuaremos a ignorar estes cruzados com o mesmo cinismo,
descrença ou inércia com que tantas vezes olhamos para o mundo que nos rodeia?
Ou terá chegado a hora de darmos ouvidos aos sonhos das crianças?
Fonte: Sítio do livro
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Assim, mas sem ser assim, Afonso Cruz
«O meu pai diz que passo muito tempo
em casa, diz que devo comunicar com as pessoas, e eu, claro, obedeço porque o
meu pai costuma dar bons conselhos e usa barba. Muito bem, disse-lhe eu, mas o
que significa misantropo?» Um brilhante conjunto de situações e de personagens
do quotidiano com um acento de reflexão sobre a atualidade social - a Crise -
de forma acessível e sensível aos mais jovens.
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O rapaz que nadava com as piranhas, David Almond
Quando o Estaleiro Simpson encerrou,
as pessoas que tinham trabalhado ali tiveram de ir em busca do seu sustento
noutros locais. Só o tio de Stanley ficou, transformando a casa da família numa
empresa de conservas de peixe, o que tornou a vida de todos uma verdadeira
loucura. Um dia Stanley descobre que uma feira popular itinerante tinha chegado
à cidade. Ao visitá-la, fica tão fascinado que, incapaz de suportar por mais
tempo viver na casa do tio, vai com a feira para longe dali, passando a
trabalhar numa barraca onde havia peixinhos dourados. E foi assim que veio a
conhecer Pancho Pirelli, um homem capaz de nadar com as piranhas.
Fonte: Editorial
Presença
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Supergigante, Ana Pessoa
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A cruzada das crianças, Afonso Cruz
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Assim, mas sem ser assim, Afonso Cruz
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O rapaz que nadava com as piranhas, David Almond
Um dia na
praia, Bernardo P. Carvalho
A
história começa logo na guarda inicial do livro. Bastam duas cores, duas barras
lisas de cor, para nos situarmos no espaço. Depois a ação avança por aí fora, sem
tempo ou espaço para “burocracias” (que é como quem diz, para fichas técnicas
ou folhas de rosto): há uma história a contar e conta-se; há uma história a
nascer e, portanto, há que olhar para ela, como quem assiste a uma cena,
sentado no areal da praia.
A
personagem vai avançando pela areia e, página e página, acompanhamos os seus
gestos, gestos familiares de um dia na praia como qualquer outro.
De
súbito algo se agita no mar...
Os
dados estão lançados, ficamos suspensos no desfecho, as imagens dão-nos pistas
sem nos dizerem tudo: por vezes mostram-nos apenas um detalhe, por vezes vemos
até ao infinito. No final, quando o livro termina, também nós desaparecemos no
horizonte...
Um
dia na praia é um livro de imagens, um livro
aberto que convida a múltiplas leituras. Não se destina a leitores jovens ou
menos jovens, mas sim a todos aqueles que gostam de ilustração, de uma boa
história, de ler, contar e recontar, independentemente da sua idade ou
capacidade de leitura.
Fonte: Planeta Tangerina
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Sugestões de Leitura - 9.º ano
Para veres a lista completa, elaborada pela tua professora de português, acede nesta página à hiperligação referente ao 9.º ano..
Obras recomendas
Nesta página encontrar as lista de sugestões de leitura efetuadas pelas professoras de Português. Todas estas obras, e muitas outras mais, estão disponíveis para empréstimo domiciliário na Biblioteca Escolar de Apúlia.
Boas Leituras!
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